24 agosto, 2006

E não tem mais nada, negro amor

Depois que O PCC, claramente inspirado em Os Cabeças de Vento, seqüestrou um repórter pra obrigar a Globo a passar vídeos da Al-jazeera, passei a pensar que talvez fosse melhor segurar a onda nas nossas críticas a margarina. Como todos sabem vivemos na pós-modernidade, tempos de multiplicidade, fragmentação e desreferencialização, e o surgimento de um grupo armado de defesa das margarinas é iminente. É bom que passe logo essa reforma política, senão eles podem até ter um partido e lobby no Congresso.

Portanto, para assegurar o bem-estar da minha família, prestes a ser sacramentada, resolvi não arriscar. Nada de procurar um couvert novo. Repeti um que eu conhecia, sobre o qual não havia falado ainda e sabia que é bom. Semana passada fui na Parmê. Sabem a Parmê? A pizza mais pesada do mundo com quilos de farinha e litros de óleo? Pois é, tem um couvert ótimo.

O garçon trouxe patê de frango e pasta de alho, azeitonas, pão de queijo, brioche, torrada, pizza branca, bolinha de queijo provolone, salame e queijo. Tudo muito bom, mas tudo muito pouco. Tudo bem, é um couvert, só pra abrir o apetite, mas ainda assim, merecia mais, até pela qualidade.

O forte é a grande variedade de pães, todos quentinhos e saborosos. O fraco, os frios; uma fatia de cada, pobreza mesmo. Os patês eu não comi, mas meus queridos amigos Daniel e Gabriel garantiram que coisa é fina, então eu acredito. O preço, tinha anotado no guardanapo, mas perdi... Ficava entre R$ 5,90 e R$ 7,90, dentro do limite do razoável.

Aliás, você já repararam como de perfil com a cabeça abaixada o Tarcisão tá cada vez mais parecido com o Jack Nicholson? Fechem os olhos e imaginem ele de Coringa. Cês vão ver só. Se bem que ele também tem um ângulos super-Jack Palance. Diz que não!

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