17 abril, 2008

O Rio de Janeiro é uma cidade surreal

Como o blog está abandonado mesmo e algum tempo eu tô querendo um lugar pra escrever sobre casos de puro realismo fantástico que acontecem na cidade, resolvi distorcer um pouco (bastante) a função disso aqui.

Quem sabe movimentando a área com temas que nada tem a ver com couverts, e eu minha consorte não nos animamos a voltar a escrever sobre os temas de fato relevantes.

Pois bem, na madrugada desta quinta-feira eu precisei ligar pro 190. O atendente
foi muito atencioso e anotou sem demoras a minha reclamação: na praça central da Avenida Rodrigo Otávio, um grupo de 10 a 15 pessoas fazia uma festa à 0h45, com direito a funk no som de carro, cerveja e eventuais urinadas nas árvores próximas.

A viatura chegou ao local com surpreendente rapidez, menos de 5 minutos. Mais surpreendente ainda, no entanto, foi o que aconteceu com a chegada dos policias: nada.

Os garotos sequer desligaram o som do carro enquanto a viatura estava do lado. Um rapaz de camisa vermelha rebolava ao som do batidão enquanto os policiais faziam... não sei o que. Como estava distante, vendo tudo da janela da sala, não dava pr aouvir sobre o que eles conversaram. Ou se conversaram.

O que sei é que tão rápido quanto chegaram eles se foram. E a turma continuou lá, fazendo a sua festa até a hora em que resolveram ir embora, às 1h30m.

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