06 julho, 2006

Viva o pão com lingüiça!

O garçom diz que não é lá essas coisas, que "não tem nenhuma pastinha". Mas queremos mesmo assim. Momentos depois volta ele: cestinha com um pão francês, bem quentinho; uma manteiga; azeitonas pretas, em boa quantidade; porção de salame, que poderia estar melhor fatiado; e farta porção de picles, dos mais variados.

Não é dos piores, nem dos melhores. É correto, serve pra enganar a barriga numa emergência, daquelas em que a fome não deixa esperar nem a chegada do cardápio. Comi até todas as cenourinhas do picles, componente que costumo deixar de lado.

Só que o azar do couvert do Braseiro da Gávea é que ele compete com a inquestionável lingüiça do lugar. A melhor do mundo. O cheiro vai nos buscar na calçada. E não dá nem pra fingir que o nariz está entupido, porque os garçons passeiam com os espetos cheios delas, pra lá e pra cá, a nos provocar. Simplesmente irresistível.

É simples assim. Quando for ao Braseiro, gaste sem culpa os R$ 5,50 do couvert em lingüiça, seja ela pura ou - minha versão preferida - no pão francês com molho à campanha. E, se o colesterol permitir, repita a dose. É por uma ótima causa.

Onde: Praça Santos Dumont, 116 - Gávea

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